quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Antiga Casa de Américo Dias de Oliveira



Esta é a casa da minha vó. Ela foi construída em 1799 pelos escravos a mando do filho do Barão de Lavras. Eu gosto muito dela porque aprecio muito coisas antigas.
Antigamente, bem antigamente ela funcionou como uma pequena fábrica de tecelagem, depois como correio, como farmácia e finalmente, moradia.
A estrutura dela é muito interessante: no porão existem várias toras de madeira que ligam as paredes laterais segurando a casa , todas sem emendas, sendo que a principal fica no meio, mede aproximadamente 1m por 1m e é sustentada por um muro de pedras, ela é a base de sustentação da casa; no teto tem uma trilha de trem que segura o telhado. As quinas e as laterais do telhado também são de toras. As paredes são de pau-a-pique e revestidas de barro.
Ela tem 7 quartos, 2 salas, 1 cozinha e 1 copa enorma na qual daria para se construir aproximadamente 5 quartos. Outra coisa interessante é que, antigamente, ela não tinha banheiro e sim uma pequena casinha na horta que abrigava uma fossa. Hoje, Graças a Deus, temos 2 banheiros...Na horta tem um muro de barro que está lá até hoje.



Essa é a parte dos fundos da casa. Abaixo das janelas estão as pedras que formam a base de sustentação da casa. Ela é toda cercada por um muro de barro.

4 comentários:

Anônimo disse...

Deixei um presente para você em carmodacachoeira.blogspot.com
Será que o Projeto Partilha poderia ter colocado o link para sua página?
Lembre-se que eu te amo, sua madrinha, Le.

Ah, o nome do filho do Barão de Lavras, e que mandou construir a casa que sua avó, Maria do Omar com a família, é Eduardo Alves de Gouvêa (Gouveia). A casa do Eduardo no campo, é a que pertence hoje, a seu Modesto, morador na Praça Nossa Senhora do Carmo. Ela está lá, ainda hoje. Sabe que estou ouvindo, neste instante, a AVE MARIA, tocada pelo Francis e na voz da Maisa Nascimento. Fiquei sabendo que foi você que fez a oferta para a Igreja, para ser tocada na "Hora do Angelus". Parabéns Luiz Paulo, você ajuda a fazer a história de Carmo da Cachoeira, no Sul de Minas Gerais, onde muitos dizem: O PARAÍSO É AQUI, e nós não temos dúvida, não é?

Anônimo disse...

O muro de pedras, a que Luiz Paulo se refere, divide duas propriedades: a dos herdeiros da família "Dias de Oliveira" e a outra, que tem a frente para a Rua Luiz Galvão. A proprietária recente do imóvel, da Luiz Galvão, a protecionista e preservacionista, Rita C. de Almeida, no intuito de ver conservado este patrimônio, construiu outro muro em sua propriedade. A idéia é manter intacto "O MURO", que conta parte da história de Carmo da Cachoeira, Minas Gerais.
LUIZ PAULO, será que "O MURO" merece ganhar uma poesia?
Luz e harmonia.

Anônimo disse...

O horizonte visto pelos internautas, é o Morro do Cristo, ou do Cruzeiro. Vejam, na página de hoje de carmodacachoeira.blogspot.com um comentário. Ele faz referência ao caminho que, subindo o Morro e seguindo em direção noroeste a partir do Ribeirão do Carmo e junto da Casa de MANOEL ANTONIO RATES, levava os caminhantes a pontos bem distantes, neste imenso sertão e PAÍS INDÍGENA, o das tribos do INDIO CATAGUÁS.

Anônimo disse...

Luiz Paulo.
Suas aulas de inglês estão recomeçando. A primeira do ano de 2009 está marcada para o próximo dia 3 de fevereiro. Será as 10 horas. Recebi recado da professora Vera e pediu para lhe avisar.
Um ótimo ano.